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sexta-feira, 9 de dezembro de 2011

postheadericon Pais brasileiros são os mais protetores



Segundo pesquisa, os pais brasileiros são os mais receosos em dar liberdade aos filhos Seu coração fica na boca quando você olha seu filho todo feliz a mil no balanço no parquinho. E quando ele toma um tombo de bicicleta, então. Saiba que há muitos pais e mães como você, que sentem um receio enorme de o filho ganhar um curativo no joelho. Uma pesquisa encomendada pela OMO, realizada com quatro países (Argentina, Brasil, França e Reino Unido), revelou que os pais brasileiros são mais receosos em dar liberdade aos filhos para novas experiências na hora da brincadeira.



O estudo foi feito com 800 crianças, de 8 a 13 anos, acompanhadas dos pais, e analisou os sentimentos de ambos sobre a oportunidade de vivenciar algo novo. Apesar de 61% dos pais brasileiros concordar sobre a importância dessa “aventura” para o desenvolvimento infantil, 82% alega que o impedimento se dá por conta da preocupação de que o filho se machuque.



De acordo com Quézia Bombonatto, psicopedagoga, terapeuta familiar e presidente da ABPp (Associação Brasileira de Psicopedagogia), faz parte da cultura dos pais brasileiros demorarem um pouco mais para “soltar” as crianças. Um dos fatores é a falta de segurança nas cidades. Por isso, afirma a especialista, não dá para limitar ainda mais os filhos quando eles têm oportunidade para conhecer. “Superproteção é algo perigoso e impede os filhos de crescer. É claro que a criança precisa ser protegida, mas não em excesso.”



Quando os pesquisadores pediram às crianças que imaginassem qualquer coisa no mundo que podiam fazer, 22% das brasileiras afirmaram que gostariam de cuidar de animais em zoológico e 24% tinham desejo de experimentar atividades radicais, como mountain bike. A criança precisa ser estimulada a experimentar, testar seus próprios limites dentro do que ela pode. “Você não pode impedir o seu filho de aprender a andar de bicicleta só pelo medo de que ele caia”, afirma. E ressalta: “não dá para achar que a criança vai se desenvolver se ela não tiver nenhuma experiência”.





Fonte: Revista Crescer
Colaboração: Wendell Galdino




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