Rio - O deputado federal Jair Bolsonaro (PP-RJ) acusou ontem os Ministérios da Educação e dos Direitos Humanos e Temas Sociais de criarem ações de combate à homofobia que incentivariam o homossexualismo e a pedofilia. Em mais um capítulo da novela que se arrasta desde o início da semana, o site da cantora Preta Gil foi invadido por hackers que se diziam simpatizantes de Bolsonaro. As declarações polêmicas do político nos últimos dias chegaram às páginas de jornais internacionais.

Segundo o MEC, um kit de combate à homofobia, com vídeos e guia de orientação aos professores, deve ser entregue às escolas. Os filmes falam sobre transexualidade, bissexualidade e relação de meninas lésbicas. “As crianças estão formando o caráter e o material vai incentivar relações homossexuais”, argumentou o deputado, que também reclamou do Plano Nacional de Direitos Humanos para a população LGBT, que prevê cota para professores gays nas escolas públicas.

Confira a entrevista do deputado ao CQC!

O site da cantora Petra Gil foi invadido ontem por hackers. A página ficou fora do ar, com a mensagem ‘Abaixo a lei contra a homofobia’ estampada na tela. Por Twitter, a cantora lamentou o fato. “Meu site foi hackeado por um fanático, que se diz defensor do tal deputado. Nunca imaginei ver tanta agressividade, racismo e preconceito”, lamentou.

Bolsonaro não acredita que algum simpatizante seu tenha invadido o site. “A própria Preta Gil pode ter feito isso para apagar as páginas contando que ela já participou de suruba”, especulou.