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quarta-feira, 16 de março de 2011

postheadericon Polo de Confecções: Começa rodada de negócios


Você sabia que Pernambuco produz 15% de todas as confecções usadas no Brasil? E que o estado é o segundo maior produtor têxtil do país? Só no Polo do Agreste existem mais de 15 mil indústrias que chegam a produzir 700 milhões de peças por ano, gerando uma movimentação de R$ 2 bilhões anuais. E uma parcela significativa destas vendas ocorrerá durante a 11ª Rodada de Negócios da Moda Pernambucana que reunirá de hoje até sexta-feira mais de 120 empresas expositoras e 250 lojistas de todos os estados brasileiros, no Empresarial do Shopping Difusora, no centro de Caruaru.

´Esperamos gerar R$ 11 milhões em negócios neste encontro e criar redes de compra e venda a longo prazo, além de conquistar lojistas do Sul do país, uma vez que o Norte e Nordeste já recebem a maior parte de nossa produção`, afirmou João Bezerra Filho, gestor de projetos da APL Confecções de Caruaru. Segundo ele, este número pode aumentar, uma vez que na 10ª edição da feira a movimentação de dinheiro chegou a R$ 13,5 milhões.

Estes valores são pequenos no contexto ao qual a rodada está inserida, uma vez que o Polo do Agreste contribui com 40% dos rendimentos de Caruaru, cerca de 90% de Toritama e 98% de Santa Cruz do Capibaribe, as três principais cidades que compõem o agregado. ´Nossa taxa de desemprego é de -1%. Vendemos cerca de 20 mil peças por dia e concentramos 70% de todos os lojistas do Polo Agreste`, afirmou Aroldo Ferreira, presidente da Associação de Empresas de Santa Cruz do Capibaribe.

Além das empresas locais, a rodada de negócios contará com a participação de confecções de outras partes do estado, como Recife, Olinda, Jaboatão e Cabo. E as micro e pequenas empresas representam 90% da oferta do polo e da rodada. ´O setor está tão aquecido que quem se qualifica, ao invés de trabalhar para terceiros, abre sua própria empresa, sem burocracia ou custos elevados`, ressaltou Débora Florêncio, diretora do Núcleo regional do Sebrae.

Débora ressalta que estas facilidades acabam deixando o polo,- que já tem mais de 150 mil pessoas empregadas de maneira direta - , carente de mão de obra, fato que está incentivando o surgimento de faculdades e cursos técnicos relacionados a área de moda e confecções nas cidades integrantes do polo.

Para Fred Maia, presidente do Sindicato das Indústrias do Vestuário de Pernambuco, apesar do crescimento acelerado, o polo do Agreste tem um desafio para 2011: aumentar sua penetração nas grandes lojas de departamento do Brasil.

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