A Compesa iniciou hoje uma operação de combate às anormalidades de leituras para tentar diminuir os problemas da companhia com hidrômetros quebrados, casas fechadas e aparelhos adulterados. Ao todo, 228 mil imóveis deverão ser fiscalizados até dezembro deste ano. Atualmente, a empresa tem 1.604.615 clientes ativos, dos quais 1.105.239 possuem medidores, ou seja, 69%.

Segundo o diretor Comercial da Compesa, Décio Padilha, a companhia registra um índice de 21% de anormalidades, “Além de visitarmos os imóveis, também iremos substituir aproximadamente 100.000 hidrômetros até o fim deste ano”, adiantou. A Compesa irá investir aproximadamente R$ 5 milhões na ação.

A meta da Compesa é fechar o ano com 10% de anormalidade, com uma redução de 50% no atual patamar. Para Décio Padilha, o maior beneficiado desta ação é o cliente, pois terá mais facilidade e transparência no acompanhamento do seu consumo mensal. As cidades de Gravatá, Pombos, Chã Grande, SantaCruz do Capibaribe e Toritama serão o foco da operação,que contará com a participação de leituristas das empresas terceirizadas e as Gerências Regionais do Agreste Central.

Expectativa: A meta de faturamento da Compesa para 2011 é de R$ 925 milhões, o que representa um crescimento de 13% em relação ao ano passado. Já a meta de arrecadação é de R$ 832 milhões, um crescimento de 16% comparado com o índice de 2010. “Quanto maior for a nossa capacidade de faturamento e arrecadação, menos tarifa para o usuário adimplente e mais recursos para captar investimentos na expansão e na melhoria de nossos serviços”, complementou Décio Padilha. Para ele, a Compesa, a segunda maior empresa de saneamento do Nordeste, está caminhando para liderar o ranking do setor na região nos próximos anos.

Fonte: www.diariodepernambuco.com.b