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quarta-feira, 28 de setembro de 2011

postheadericon Os perigos na cirurgia de redução de estômago





Hoje levanto esta questão voltada à área da saúde, para escrever no meu blog. Como não sou médico e nem tenho nenhuma formação ligada à área da medicina, escreverei de forma simples, sem aprofundamentos e com toda a leiguice de alguém que se aventura a falar numa área que não é a sua.



Por que quero chamar atenção sobre os perigos na cirurgia de redução de estômago? Porque neste domingo, foi sepultado no cemitério municipal de Criciúma, o irmão de uma amiga minha, com apenas 35 anos de idade. Obs: Não vou citar o nome dele e nem o dela, porque acho chato expor sem pedir permissão, ainda mais num momento difícil como este. (Obs 2: meu blog nem é muito acessado, pra causar uma "super exposição", mas sabe como é com o Google hoje em dia né? Com um nome, se acha coisas em qualquer site).



Este irmão da minha amiga, com apenas 35 anos de idade (como falei), se submeteu a uma cirurgia de redução do estômago num hospital da cidade. Depois da cirurgia, chegou a ter alta e foi para a casa. Passado uns dias, o estômago começou a sofrer uma espécie de rejeição. Foi para o hospital e ficou em coma induzido. Sofrendo dias nesta agonia, neste final de semana ele sofreu três paradas cardíacas e veio a falecer. Que Deus conforte os familiares dele!



O caso trágico do irmão desta minha amiga, não foi o primeiro e nem será o último numa cirurgia de redução de estômago. Aqui contei a história com simplicidade, sem ser detalhista e nem passar nomes científicos do que aconteceu com o paciente. Um médico cirurgião se (por acidente) chega a ler este meu texto no blog, vai falar mal até a minha mãe, pois um leigo não deveria falar sobre assuntos que não domina e que, exigem certa complexidade para entender. Tudo bem, não tiro a razão.



O alerta que faço aos poucos leitores que passam por aqui e que, talvez pensem em fazer esta cirurgia, é que tomem cuidado. Está certo que toda cirurgia é um risco e que, hoje em dia, a medicina se modernizou muito. Mas fiquem atentos que por mais moderno que a medicina pode estar, ela não reduz os riscos desta cirurgia e nem está preparada para retirar um paciente na reta da morte e confortar a família.



Consulte bem o seu médico especialista e faça questão de esclarecer bem sobre todos os riscos que estarás correndo numa cirurgia deste porte. Logo abaixo, coloco os benefícios e riscos retirados do site
 Boa Saúde, do UOL.

 a maioria das pessoas perde peso rapidamente e mantém essa perda por 18 a 24 meses após o procedimento. Embora a maioria das pessoas readquira 5% a 10% do peso perdido, muitas mantêm a perda de peso a longo prazo em cerca de 45 Kg. Além disso, a cirurgia melhora a maior parte das condições relacionadas à obesidade, como por exemplo o diabetes tipo 2.



Quanto maior a extensão do desvio intestinal, maior será o risco de complicações e deficiências nutricionais. Pessoas com maior alteração no processo normal de digestão irão necessitar de maior monitoramento e uso por toda a vida de alimentos especiais, suplementos, e medicações.



Um risco comum das operações restritivas são os vômitos, que são causados quando o estômago, agora menor, é excessivamente preenchido por alimentos mal mastigados.. Em menos de 1% de todos os casos, infecção ou morte devido a complicações pode ocorrer.



Além dos riscos da cirurgia restritiva, as operações disabsortivas também podem levar a um grande risco de deficiências nutricionais. Isso ocorre porque o alimento não passará mais pelo duodeno e jejuno (as primeiras partes do intestino), onde a maior parte de ferro e cálcio são absorvidos. Aproximadamente 30% das pessoas que são submetidas à cirurgia para perda de peso desenvolvem deficiências nutricionais como anemia, osteoporose, e doença metabólica óssea. Essas deficiências usualmente podem ser evitadas se as vitaminas e minerais forem ingeridos adequadamente para cada caso.



Dez a 20% das pessoas que se submeteram à cirurgia para perda de peso necessitaram de outras operações para corrigir complicações. Hérnia abdominal tem sido a complicação mais comum que requer cirurgia posterior, mas as técnicas laparoscópicas (em que se realizam pequenos orifícios no abdome e opera-se por meio de vídeo) parecem ter solucionado esse problema. As pessoas com mais de 160 Kg ou que já tenham feito alguma cirurgia abdominal não são boas candidatas para a laparoscopia. Outras complicações incluem náuseas, fraqueza, sudorese, debilidade e diarréias após a alimentação, principalmente com a ingestão de açúcares, devido ao rápido trânsito dos alimentos pelo intestino delgado.



Ocorre também um aumento no risco de desenvolver pedras na vesícula devido a perda rápida e substancial de peso. Além disso, para mulheres em idade fértil, a gravidez deve ser evitada até que a perda de peso se torne estável porque a rápida perda de peso e as deficiências nutricionais podem causar danos para o desenvolvimento do feto.




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