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segunda-feira, 19 de abril de 2010

postheadericon CPI da Pedofilia Esteve em Alagoas e deve ouvir padres acusados de abuso sexual.

Senador Magno Malta

Vitima que teve caso com o padre quando tinha 12 Anos de idade Fabiano da Silva Ferreira hoje com 20 anos. Ferreira disse que teve um relacionamento sexual com o monsenhor durante anos e que, esta decepcionado com a Igreja Católica, desistiu de ser padre.

Padres envolvidos

Devido ao aumento das denúncias e o envolvimento de padres, empresários e até políticos no esquema de pedofilia em Arapiraca, cidade do Agreste de Alagoas, integrantes da Comissão Parlamentar de Inquérito da Pedofilia, votaram um requerimento aprovando a vinda dos senadores ao estado, onde com a ajuda de Policiais Federais, vão ouvir as supostas vítimas e acusados.
O caso, já denominado de Máfia da Pedofilia, vem ganhando a cada dia destaque na imprensa internacional e mobilizado organismos de defesa aos jovens e adolescente em todo o mundo, exigindo providências imediatas para as denúncias.
O senador Magno Malta lembrou que o escândalo em Arapiraca foi o primeiro caso de pedofilia no Brasil envolvendo religiosos que foi reconhecido pelo Vaticano. O senador José Nery (PSOL-PA) deverá acompanhar os depoimentos em Alagoas. A polícia tem recebido mais denúncias envolvendo padres e que também teriam praticado os mesmos crimes contra mais jovens em outras cidades alagoanas. Dependendo do que for confirmado pela polícia e a gravidade das denúncias, os integrantes da CPI podem ir a mais de uma cidade em Alagoas.
O senador Magno Malta (PR-ES), presidente da CPI, espera obter mais detalhes sobre o caso e deve aproveitar para ouvir a juíza Nirvana Melo, que denunciou a pratica de pedofilia na cidade de Porto Calvo, região Norte de Alagoas, onde um promotor de Justiça, comerciantes, e o na época prefeito da cidade e até o padre de Porto Calvo foram denunciados no final dos anos 90 por participarem de ‘festas’ com garotas, de menor idade, que eram forçadas a manterem relações sexuais com os acusados. Até hoje, ninguém foi preso.
No ano passado integrantes do Conselho Nacional de Justiça (CNJ) estiveram em Alagoas e foram surpreendidos quando descobriram que o processo sobre o caso permanecia parado devido a um recurso administrativo interposto desde o mês de dezembro do ano de 2003, quando foi distribuído para na época a desembargadora Elizabeth Carvalho, atual presidente do Tribunal de Justiça de Alagoas.
O recurso foi interposto pela magistrada, contra decisão do Conselho Estadual da Magistratura que determinou instauração de processo administrativo contra a própria juíza.

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