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terça-feira, 18 de outubro de 2011

postheadericon Não podemos permitir que um contrabandista daqui e outro lá dos EUA perturbem um arranjo produtivo que gera 150 mil empregos



Não podemos permitir que um contrabandista daqui e outro lá dos EUA perturbem um arranjo produtivo que gera 150 mil empregos”, disse Eduardo. Ele informou que irá acionar o Ministério das Relações Exteriores para que o governo americano seja notificado do caso e tome as providências necessárias. No final da tarde, o secretário da Casa Civil, Tadeu Alencar, foi ao consulado americano no Recife para tratar do assunto O governador de Pernambuco Eduardo Campos tranquilizou esta manhã os consumidores sobre a falta de risco de contaminação por meio do uso de calças jeans confeccionadas com a provável utilização de lençóis de hospitais. Uma operação conjunta realizada pela Polícia Federal, Receita Federal e Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) apura a denúncia de que o tecido pode ter sido utilizado na fabricação de bolsos vendidos para empresas do Polo de Confecção do Agreste e de outros estados do país. Amostras do material foram recolhidas e encaminhadas para o Instituto de Criminalística (IC) para verificar se as manchas encontradas nos lençóis são de sangue humano e se o tecido faz parte de um carregamento de lixo hospitalar importado dos Estados Unidos por meio do Porto de Suape.



Em entrevista a uma emissora de rádio local, Eduardo garantiu: “A população, de uma maneira geral, que comprou uma peça no polo não corre risco de contaminação. A Apevisa passou o final de semana todo colhendo amostras, examinando os tecidos. Eu falei hoje com o secretário ( estadual de saúde Antônio) Figueira e não há nenhum indício que haja risco para quem está usando um bolso desse tecido porque ao chegar no polo ele passa por um processo de lavanderia como acontece nos hospitais, onde os lençóis são usados por outro paciente”. Mais adiante, o governador acrescentou: “Sobre este caso foram consultados técnicos, médicos infectologistas daqui e de universidades de outros estados do Brasil.”
A vigilância sanitária, no entanto, ainda preocupa-se com o risco aos quais foram expostos os funcionários que trabalharam separando esse material, provavelmente sem a proteção de luvas, como vem fazendo os inspetores envolvidos na operação.
O governador apontou ainda outros dois aspectos importantes levantados após a descoberta da importação de lixo hospitalar dos Estados Unidos: o cuidado com a fiscalização das importações e o prejuízo à imagem do Polo de Confecções do Agreste: “Nós temos que atuar em dois campos distintos. Primeiro no trabalho de rotina da Receita Federal, estadual, Anvisa e Apevisa no controle do que desembarca nos portos e aeroportos. O controle muitas vezes é feito por a mostragem e a vigilância tem a surpresa de ver um empresário importando tecidos com restos de seringas, esparadrapos. Há um crime aí e as autoridades estão cuidando disso: o Ministério Público, a Polícia Federal. Essa situação deve ser colocada na forma da lei e as pessoas responsáveis devem ser punidas. A vigilância dos portos está sendo cada vez mais severa”.
Sobre o polo de confecções, Eduardo falou: “Ainda hoje a Casa Civil, o secretaria de Desenvolvimento Econômico, empresários, prefeitos da região polo de confecção vão se reunir e discutir providências. Temos que esclarecer aos potenciais clientes e separar as coisas. Não podemos pegar um polo de 11 municípios, com 22 mil empresas, que empregam tantas pessoas e colocar na mesma vala de um único empreendedor que cometeu essa atividade ilegal e que deve ser punido, usando da conivência de quem mandou o material dos EUA. Um único importador em uma única empresa, mas que também fornecida para empresas no sul, fora do polo”, acrescentou.

 Do Diário de Pernambuco.com.br

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