O governo da presidenta Dilma Rousseff começa a mostrar que não veio só para dar continuidade ao projeto político do seu antecessor, em destaque ao PAC, o ex-presidente Lula, mas principalmente a inovar em áreas até então adormecidas, ou supostamente congeladas pela classe política brasileira, destacando-se a reforma tributária e a reforma política. Dispõe-se, inclusive a não tolerar a mesquinharia da disputa por cargos importantes do 2º e 3º escalões da máquina administrativa. A presidenta é pontual e exigente, e qualquer ministro que não acompanhar o seu ritmo deverá pedir para deixar o cargo. Quiçá, a presidenta esteja buscando demonstrar a sua autoridade, no entanto, é importante lembrar que o congresso nacional (deputados e senadores), já demonstrou que tem força própria para brecar as “imposições” de qualquer presidente. Saindo da esfera federal e adentrando na política estadual, o governador Eduardo Campos, deu demonstrações que não está para brincadeira. Com um secretariado de sua total confiança, espera se tornar cada vez mais um líder de reputação nacional. Diga-se de passagem, que a indicação e a consequente nomeação do seu ex-secretário de desenvolvimento econômico e agora ministro da integração nacional Fernando Bezerra Coelho, é-lhe atribuído certo prestígio. É público e notório que o governador almeja como qualquer político vôos mais altos. Ele tem a oportunidade mais uma vez de administrar o estado e se consagrar como um político e acima de tudo como gestor que tem capacidade e competência para resolver os problemas que afligem a população pernambucana.

Do nosso colaborador e colunista político, Dr. Roberval Lacerda – Advogado