Aumento no salário dos PMs é aprovado e oposição protesta contra a pressa na votação
A oposição chegou a deixar o plenário em protesto contra a rapidez com a qual o projeto foi votado. Eles acreditam que o assunto deveria ser discutido com mais calma

O projeto de lei que concede reajuste no salário dos Policiais Militares foi votado e aprovado nesta terça-feira (10), na Assembleia Legislativa. A oposição chegou a deixar o plenário em protesto contra a rapidez com a qual o projeto foi votado. Eles acreditam que o assunto deveria ser discutido com mais calma.

O aumento corresponde ao salto de R$ 1.881, para R$ 2.100, em 2011. O valor aumenta em 2012, passando para R$ 2.276 e um ano depois, chegaria a R$ 2.461,70. O valor maior seria atingido em 2014, chegando à R$ 2.819,88.

Os policiais militares não ficaram satisfeitos com a proposta. Eles exigem a equiparação do salário base com o da polícia civil – que recebe R$ 2.400-, sem precisar de gratificações oferecidas pelo governo.

A operação padrão iniciada ontem pela categoria, deve seguir durante os próximos dias. Eles pretendem realizar ainda uma panfletagem amanhã (11), em locais de grande fluxo de pessoas, para mobilizar a sociedade.

ony Gel diz que Dilma está sendo cruel com Pernambuco

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Da Assessoria

O deputado Tony Gel (DEM) fez duras críticas ao governo federal, hoje (10), na Assembleia, por ter exigido do governo de Pernambuco uma contrapartida de 50% na construção de cinco barragens para solucionar os problemas das inundações no Estado:

"A presidente Dilma está sendo cruel com os pernambucanos. Se ela visitasse as áreas atingidas pelas fortes chuvas que provocaram mortes, destruição de cidades inteiras e deixaram milhares de pessoas desabrigadas certamente assumiria as obras das barragens e estabeleceria uma contrapartida simbólica do governo estadual, de 5%, no máximo 10% sobre os custos das construções, em vez de endividar ainda mais o Estado".

Para ilustrar suas críticas, Tony Gel lembrou que está em tramitação na Assembleia um projeto do Executivo solicitando autorização para contratação de um empréstimo junto à Caixa Econômica Federal para cobrir contrapartidas das obras vinculadas ao programa "Minha Casa Minha Vida" para construção de moradias nas áreas afetadas pelas inundações que atingiram municípios da Mata sul em junho do ano passado:

"Se precisamos pedir empréstimos para honrar as contrapartidos, como é que vamos conseguir recursos da ordem de R$ 320 milhões, quantia que corresponde aos 50% exigidos pelo governo federal para construir as cinco barragens, orçadas em R$ 600 milhões?" questionou o deputado, dizendo que a presidente Dilma não está sendo correta com Pernambuco.

Durante seu pronunciamento o deputado foi aparteado por Antônio Morais (PSDB), que além de concordar com as colocações feitas pelo democrata, lembrou que outras barragens do Estado foram construídas sem contrapartida; por Isabel Cristina (PT), que saiu em defesa da presidente Dilma e por João Fernando Coutinho e Odacy Amorim, ambos do PSB, que defenderam o governador Eduardo Campo relacionando as providências tomadas por ele para ajudar as vítimas das enchentes.